CORPO CLÍNICO
A uveíte é doença inflamatória que tem como principais sintomas hiperemia (olho vermelho), fotofobia, dor e visão turva e embaçada. As causas são variadas, e vão desde infecções por micro-organismos a leucemias e linfomas.
Uveíte é uma doença inflamatória que pode comprometer totalmente a úvea ou uma de suas partes (íris, corpo ciliar e coroide). Em alguns casos, a inflamação atinge também o nervo óptico e a retina.
A uveíte é classificada em anterior, intermediária e posterior, conforme o segmento ocular em que o distúrbio se manifesta, e pode ocorrer num olho ou nos dois olhos.
Não se conhece a causa de grande parte das uveítes. Entretanto, quando é possível determiná-la, as mais importantes são:
Olho vermelho e dor são sintomas comuns nos quadros de uveítes e de conjuntivites. Estabelecer o diagnóstico diferencial é de extrema importância, uma vez que as uveítes, quando não tratadas, podem comprometer a visão definitivamente.
O diagnóstico diferencial também é importante para determinar as enfermidades sistêmicas, reumatológicas ou neoplasias que podem ser a causa primária de graves alterações oculares.
Lentes de contato propiciam melhor visão periférica do que os óculos, e podem ser prescritas para corrigir:
Aniseiconia (diferença no tamanho de imagem)
Afacia (ausência do cristalino) após remoção de catarata
Ceratocone (córnea coniforme)
Utilizam-se tanto lentes gelatinosas quanto rígidas para corrigir miopia e hipermetropia. Lentes rígidas ou gelatinosas tóricas são usadas para corrigir astigmatismo significativo; promovem acuidade visual satisfatória na maioria dos casos, mas necessitam de especialista para melhor adaptação.
Lentes de contato também são usadas para corrigir presbiopia. Em uma das formas de adaptação, o olho não dominante é colocado para leitura de perto e o olho dominante, para visão de longe (monovisão). Lentes de contato bifocais e multifocais, rígidas ou gelatinosas, também podem oferecer adaptação, porém necessitam de maior tempo de adaptação, visto que há necessidade de ajuste preciso.
No entanto, nenhuma das lentes de contato (rígidas ou gelatinosas) oferece ao olho tanta proteção contra lesões agudas e diretas como os óculos.
Glaucoma é uma doença ocular causada principalmente pela elevação da pressão intraocular que provoca lesões no nervo ótico e, como consequência, comprometimento visual. Se não for tratado adequadamente, pode levar à cegueira.
Há vários tipos. O glaucoma crônico simples ou glaucoma de ângulo aberto, que representa mais ou menos 80% dos casos, incide nas pessoas acima de 40 anos e pode ser assintomático. Ele é causado por uma alteração anatômica na região do ângulo da câmara anterior, que impede a saída do humor aquoso e aumenta a pressão intraocular.
A principal característica do glaucoma de ângulo fechado é o aumento súbito de pressão intraocular. O glaucoma congênito (forma mais rara) acomete os recém-nascidos, e o glaucoma secundário é decorrente de enfermidades como diabetes, uveítes, cataratas etc.
Alguns exemplos de doenças que afetam a região:
– Alergias oculares;
– Blefarites;
– Ceratocone e outras ectasias;
– Conjuntivites;
– Distrofias e Degenerações Corneanas;
– Infecções da córnea (Úlcera por bactéria, herpes, fungo, ameba);
– Olho seco e disfunções lacrimais;
– Pterígio;
– Queimaduras e traumas oculares;
– Doenças reumatológicas (Artrite Reumatóide, Sjogren) e outras doenças sistêmicas (Stevens-Johnson).
A especialidade diagnostica e trata as doenças da retina, membrana responsável por captar e transmitir a imagem ao nervo óptico, e do vítreo, fluido gelatinoso que preenche o interior do globo ocular.
A retinopatia diabética é uma das doenças que acomete a retina. A enfermidade é caracterizada pela manifestação do diabetes nos vasos sanguíneos da retina e está incluída entre as grandes causas de cegueira no mundo.
Outro problema ocular relacionado a essa especialidade oftalmológica é o descolamento de retina, caracterizado pela separação da retina da parte mais interna do globo ocular, que transporta as sensações visuais do olho para o cérebro.
A catarata ocular caracteriza-se pela perda progressiva da transparência do cristalino (lente natural do olho). Os sintomas iniciais como a visão turva, diminuição da visão noturna e fotofobia (sensibilidade à luz) podem ser muito ténues numa primeira fase, agravando-se a sintomatologia com o decorrer do tempo (veja mais informação em sintomas). Ou seja, o cristalino torna-se opaco (turvo) com a idade, instalando-se de uma forma lenta e progressiva, afetando, desta forma, a visão. Esta causa (o envelhecimento) é a mais comum no surgimento da catarata no olho, contudo podem existir outras para além do envelhecimento, como veremos adiante.
Mas para melhor perceber o que é catarata nos olhos, deve entender antes de mais o que é o cristalino. O cristalino possui um papel importante na formação da imagem na retina. O cristalino é a lente natural do olho, transparente que permite a focagem dos objetos de longe e de perto, denominada de acomodação. Qualquer alteração na constituição do cristalino altera a formação das imagens na retina e consequentemente na visão.
No olho com catarata, a visão estará dependente do grau de opacificação do cristalino. Quanto maior for a opacificação do cristalino maiores serão as perturbações na visão. Em situações extremas os doentes podem perder a visão (cegueira).